Referência / Obra
Uma verdade que nas cousas anda
"Uma verdade que nas cousas anda" é uma longa e belíssima elegia de Camões. Nela, "a verdade que nas cousas anda" é Cristo. O eu lírico é a voz do poeta, mas é também a voz de uma coletividade, pois o verso inicial nos envolve a todos, na desinência número-pessoal do verbo "contemplar": "Se quando contemplamos as secretas/Causas por que este mundo se sustenta,/E o revolver dos céus e dos planetas (...)". Solene e contrito fala o poeta, por toda a cristandade, de um tema sagrado pela pela fé cristã e pela tradição cultural do Ocidente.
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Romance
Quincas Borba
1890
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